Paulo Thomaz lança “Quem Aperta O Gatilho?”, que faz um alerta sobre a violência urbana
O tempo nos faz refletir e às vezes, mirar em novos caminhos, e é isso o que motiva Paulo Thomaz. Após três anos sem lançamentos inéditos, o cantor regressa à música com a faixa “Quem Aperta O Gatilho?”. O single, integra o novo álbum de estúdio do artista, Landeiro, que será lançado em breve.
Mas as novidades não param por aí. Há quem se pergunte: “Ué, mas o nome dele não era Paulinho Thomaz?”. Sim, agora o artista traz uma nova estética visual e nome repaginados.
“‘Quem Aperta O Gatilho?’ Faz parte do álbum Landeiro. Eu estava há quase 3 anos sem lançar nada inédito. Lancei versões ao longo desse tempo e nada durante a pandemia. Retornei aos lançamentos com “Disco Voador”, que também faz parte do álbum, em fevereiro”, explica Paulo.
Além disso, o artista traça um novo paralelo da carreira com a mudança de nome. “O projeto marca a mudança de nome. Eu era Paulinho Thomaz e hoje sou Paulo Thomaz. É o primeiro trabalho com essa nova assinatura”, explica.
“Quem Aperta O Gatilho?” é uma música com muito significado. Segundo Paulo, a inspiração surgiu quando estava em sua casa e escutou disparos de armas.
“Compus essa música depois de chegar na janela da minha casa e ouvir barulho de tiros. Logo me perguntei o que estava acontecendo e essa situação me inspirou. Quem estava atirando? De qualquer forma, por mal ou por bem, atirar é sempre ruim. Na música eu digo ‘quem aperta o gatilho se fere também’. Aí claro que existe uma relação com a questão do desarmamento, etc. Em tempos de discussão de desarmamento, eu acho que essa musica passa uma mensagem importante”, completa o artista.
Clipe
Dirigido por Gabriel Martinho e filmado nos estúdios da Muitamidia Comunicação, o clipe de “Quem Aperta O Gatilho?” mostra um cidadão comum, de classe média, chegando em casa cansado depois de um dia de trabalho.
No clipe, ele senta na poltrona e ouve o barulho dos tiros. Fica assustado, liga a TV e só vê notícias ruins.
Então surgem mãos que começam a manipulá-lo. É como se ele estivesse sem noção do mundo que o cerca e, assim como ele, há várias pessoas na mesma situação, levando a sociedade às piores consequências.
“É a musica mais rock do repertório, uma faixa que deixa clara a influencia do Lenine no meu trabalho”, entrega o cantor.